Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 26
Filtrar
1.
Radiol. bras ; 53(3): 148-154, May-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1136074

RESUMO

Abstract Objective: To compare automated and manual magnetic resonance imaging protocols for estimating liver iron concentrations at 1.5 T. Materials and Methods: Magnetic resonance imaging examination of the liver was performed in 53 patients with clinically suspected hepatic iron overload and in 21 control subjects. Liver iron concentrations were then estimated by two examiners who were blinded to the groups. The examiners employed automated T2* and T1 mapping, as well as manual T2* and signal-intensity-ratio method. We analyzed accuracy by using ROC curves. Interobserver and intraobserver agreement were analyzed by calculating two-way intraclass correlation coefficients. Results: The area under the ROC curve (to discriminate between patients and controls) was 0.912 for automated T2* mapping, 0.934 for the signal-intensity-ratio method, 0.908 for manual T2*, and 0.80 for T1 mapping, the last method differing significantly from the other three. The level of interobserver and intraobserver agreement was good (intraclass correlation coefficient, 0.938-0.998; p < 0.05). Correlations involving T1 mapping, although still significant, were lower. Conclusion: At 1.5 T, T2* mapping is a rapid tool that shows promise for the diagnosis of liver iron overload, whereas T1 mapping shows less accuracy. The performance of T1 mapping is poorer than is that of T2* methods.


Resumo Objetivo: Comparar protocolos automatizados e manuais de ressonância magnética para estimar a concentração hepática de ferro em 1,5 T. Materiais e Métodos: Foi realizada ressonância magnética hepática em 53 pacientes com suspeita de sobrecarga de ferro hepática e 21 controles, seguida da estimativa cega da concentração hepática de ferro por dois examinadores usando mapas automáticos T2* e T1, assim como o manual T2* e o método signal-intensity-ratio. O desempenho foi medido usando curvas ROC e a correlação interobservador e intraobservador usando o coeficiente de correlação intraclasse bidirecional. Resultados: O desempenho da curva ROC separando pacientes e controles mostrou áreas sob a curva de 0,912 para o mapa automático T2*, 0,934 para o método signal-intensity-ratio, 0,908 para manual T2* e 0,80 para mapa T1 (este difere significativamente dos outros três métodos). Houve boa correlação interobservador e intraobservador (coeficiente de correlação intraclasse entre 0,938 e 0,998; p < 0,05). Correlações envolvendo o mapa T1, embora ainda significativas, foram menores. Conclusão: Em 1,5 T, o mapa T2* representa uma nova ferramenta rápida e promissora para avaliar o diagnóstico de sobrecarga de ferro hepática, enquanto o mapa T1 mostrou menor precisão. O desempenho do mapa T1 foi menor que o dos métodos T2*.

2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(9): 1216-1222, Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041073

RESUMO

SUMMARY INTRODUCTION Iron overload is a broad syndrome with a large spectrum of causative etiologies that lead to iron deposition. When iron exceeds defenses, it causes oxidative damage and tissular disfunction. Treatment may prevent organ dysfunction, leading to greater life expectancy. METHODS Literature from the last five years was reviewed through the use of the PubMed database in search of treatment strategies. DISCUSSION Different pharmacological and non-pharmacological strategies are available for the treatment of iron overload and must be used according to etiology and patient compliance. Therapeutic phlebotomy is the basis for the treatment of hereditary hemochromatosis. Transfusional overload patients and those who cannot tolerate phlebotomy need iron chelators. CONCLUSION Advances in the understanding of iron overload have lead to great advances in therapies and new pharmacological targets. Research has lead to better compliance with the use of oral chelators and less toxic drugs.


RESUMO INTRODUÇÃO A síndrome de sobrecarga de ferro engloba um grande espectro de etiologias que levam a um aumento da quantidade de ferro nos tecidos. Esse ferro excede a capacidade de proteção dos tecidos, levando a dano oxidativo e lesão tissular. Tratamento pode prevenir esse dano, levando à melhor sobrevida. METODOLOGIA A literatura dos últimos cinco anos foi revisada por meio de pesquisa na base de dados PubMed buscando identificar estratégias de tratamento. DISCUSSÃO Medidas farmacológicas e não farmacológicas estão disponíveis para o tratamento da síndrome de sobrecarga de ferro e devem ser utilizadas de acordo com a etiologia e a aceitação do paciente. A flebotomia terapêutica é base do tratamento dos pacientes com hemocromatose hereditária. Pacientes com sobrecarga transfusional ou aqueles que não toleram flebotomias devem utilizar quelantes de ferro. CONSIDERAÇÕES FINAIS Avanços no entendimento da síndrome de sobrecarga de ferro têm levado a grandes progressos na terapêutica, com promessas de abordagem de novos alvos farmacológicos. A evolução da pesquisa tem possibilitado melhor aderência com o uso de quelantes orais e com possibilidade de drogas menos tóxicas.


Assuntos
Humanos , Quelantes de Ferro/uso terapêutico , Sobrecarga de Ferro/terapia , Síndrome , Cooperação do Paciente , Flebotomia/métodos , Hemocromatose/terapia
3.
Rev. Urug. med. Interna ; 4(1): 40-48, abr. 2019. graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092352

RESUMO

Resumen: La Hemocromatosis Hereditaria (HH) se define por la acumulación tisular de hierro, predominantemente en hígado, páncreas y miocardio, siendo una de las formas de sobrecarga férrica de causa congénita. El diagnóstico de HH en la edad adulta es poco frecuente en nuestro medio, y debe tenerse en cuenta ante hepatopatías crónicas de etiología incierta, más aún cuando se acompañan de elementos orientadores de afectación de otros tejidos. En este artículo se presenta el caso de un paciente alcoholista que debuta clínicamente con una hemorragia digestiva, contexto en el cual se establece el diagnóstico de cirrosis. Dados los antecedentes familiares de hepatopatía crónica de etiología incierta, el reciente diagnóstico de diabetes, y ante el hallazgo de un perfil de sobrecarga férrica, a pesar del consumo problemático de alcohol, se solicitaron los estudios destinados a confirmar el planteo de HH. El estudio genético en busca de homocigosis del alelo C282Y para el gen HFE resultó positivo. Se iniciaron flebotomías seriadas con buena evolución posterior. Se presenta el caso clínico y se realiza una revisión de la literatura.


Abstract: Hereditary Hemochromatosis (HH) is defined by tissue accumulation of iron, predominantly in theliver, pancreas and myocardium, being one of the forms of iron overload of congenital cause. The diagnosis of HH in adulthood is rare in our environment and must be taken into account in the presence of chronic liver disease of uncertain etiology. In this article we present a clinical case of an alcoholic patient who debuted clinically with a digestive bleeding, context in which the diagnosis of cirrhosis was established. Given the family history of chronic liver disease of uncertain etiology, the recent diagnosis of diabetes, and the finding of a profile of iron overload, despite problematic alcohol consumption, studies were requested to confirm the HH approach. The genetic study in search of homozygosis of the C282Y allele for the HFE gene was positive. Serial phlebotomies were started with favourable evolution at follow-up. The clinical case is presented, and a review of the literature is made.


Resumo: Hemocromatose hereditária (HH) por acumulação de ferro no tecido é definido predominantemente no fígado, no pâncreas e enfarte, uma das formas de sobrecarga de ferro causa congénita. Diagnóstico HH na idade adulta é raro em nossa área, e deve ser considerada a doença hepática crônica de etiologia desconhecida, mesmo quando acompanhadas por elementos de guia de envolvimento de outros tecidos. Este artigo apresenta o caso de um paciente com alcoolismo que estreou clinicamente com uma hemorragia digestiva, um contexto no qual o diagnóstico de cirrose é estabelecido. Dada a história familiar de doença hepática crônica de etiologia desconhecida, o diagnóstico recente de diabetes e antes da conclusão de um perfil de sobrecarga de ferro, apesar do uso problemático de álcool, estudos para confirmar a proposição de HH foram solicitados. O estudo genético em busca de homozigose do alelo C282Y para o gene HFE foi positivo. Flebotomias seriadas com boa evolução posterior foram iniciadas. O caso clínico é apresentado e uma revisão da literatura é feita.

4.
ACM arq. catarin. med ; 47(3): 100-115, jul.-set. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-915955

RESUMO

A sangria terapêutica é um procedimento hemoterápico de simples realização, eficaz quando indicada corretamente. Atualmente, as principais doenças que se beneficiam com este tratamento são as hiperferritinemias e as eritrocitoses. O presente estudo teve como objetivo principal conhecer o perfil dos pacientes submetidos à sangria terapêutica em um consultório privado de hematologia, localizado na região sul de Santa Catarina. Trata-se de estudo observacional e retrospectivo, com análise quantitativa de dados secundários. Todos os 113 pacientes identificados compuseram a amostra final. As indicações de sangria mais prevalentes foram hiperferritinemia secundária (46,9%) e hiperferritinemia com mutação do gene HFE (44,2%). A média de idade dos pacientes foi de 53,12 anos, sendo a maioria composta por homens (84,1%), todos da raça branca, e 31% procedentes de Criciúma. Destes pacientes, 77,9% realizaram estudo genético, o qual mostrou 56,8% positivos para hiperferritinemia com mutação do gene HFE, 6,8% para o gene da policitemia vera e 36,4% com resultado negativo. Ao comparar os índices laboratoriais antes e após a sangria terapêutica, observouse redução estatisticamente significativa nos valores de ferritina sérica e saturação de transferrina nos casos de hiperferritinemia com mutação do gene HFE e de ferritina sérica para hiperferritinemia secundária. Conclui-se que o perfil dos pacientes submetidos à sangria terapêutica na região sul de Santa Catarina, no período estudado, é composto principalmente por homens, acima de 50 anos de idade, e que a indicação mais prevalente para o tratamento são as sobrecargas de ferro.


Therapeutic bloodletting is a haemotherapic procedure of easy execution and effective when indicated correctly. Currently, the main diseases that benefit from this treatment are the iron overload syndromes and erythrocytosis. The main objective of this study was to know the profile of patients submitted to bloodletting therapy in a private hematology practice, located in the southern region of Santa Catarina. It is an observational and retrospective study with quantitative analysis of secondary data. All the 113 patients identified have composed the final sample. The most prevalent phlebotomy indications were secondary iron overload (46.9%) and iron overload with mutation of the HFE gene (44.2%). The average age of the patients was 53.12 years, most of which were men (84.1%), all of the white race and 31.0% of Criciúma. Of these patients, 77.9% performed genetic study, being 56.8% positive for iron overload with mutation of the HFE gene, 6.8% for the polycythemia vera gene and 36.4% showed negative result. By comparing the laboratory indices before and after the therapeutic bloodletting, significant reduction was observed in the values of serum ferritin and transferrin saturation in the iron overload with mutation of the HFE gene cases. About secondary iron overload, it was observed significant reduction only in serum ferritin. It's concluded that the profile of patients who are submitted to therapeutic bloodletting in the southern region of Santa Catarina, in the studied period, is composed mainly of men, above 50 years of age and the most prevalent indication for treatment are the iron overloads.

5.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 100 p. tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1537615

RESUMO

A maior expectativa de vida dos pacientes com talassemia maior, as repetidas transfusões de concentrado de hemácias como parte do tratamento, podem ocasionar maior deposição de ferro nos órgãos, e consequentemente, as comorbidades. Dessa forma, dentre as comorbidades endócrinas, temos o diabetes mellitus como uma das principais, sendo necessário conhecer o panorama em nossa realidade. O estudo tem como objetivos determinar a prevalência do diagnóstico de diabetes em pacientes com talassemia maior, caracterizar e comparar os pacientes com talassemia maior, e diabetes mellitus, segundo as variáveis sociodemográficas e clínicas.Trata-se de um estudo descritivo e transversal, realizado em um centro de referência no tratamento de talassemia do interior paulista. A amostra foi constituída por 31 pacientes com talassemia maior. Para a coleta de dados utilizou-se um instrumento subdividido em duas partes. Os dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos por meio de entrevista dirigida e os resultados de exames laboratoriais pelo prontuário eletrônico do paciente, no período de junho a agosto de 2015. Os dados foram digitados e importados para o programa SPSS for Windows, versão 17.0 e submetidos à análise estatística descritiva. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (CEP/EERP-USP), sob Protocolo nº 41912415.3.0000.5393. Dos 31 pacientes com talassemia maior, 5 (16,1%) tinham diabetes mellitus. Em relação as variáveis sociodemográficas, não houve diferenças na distribuição dos pacientes entre os sexos, a maioria eram solteiros e cursaram até o ensino médio completo. A idade variou de cinco a 48 anos, com média de 24,9 anos de idade, a maioria recebia até 10 salários mínimos, eram estudantes e possuíam carteira de trabalho assinada. No que tange às variáveis clínicas, temos que o tratamento utilizado predominante foi o quelante oral deferasirox, e naqueles pacientes com diabetes, além do deferasirox, a maioria utilizava a insulina. O esquema transfusional predominante foi o de 15 a 22 dias. O índice de massa corpórea foi classificado como eutrófico e a pressão arterial, considerada ótima para a maioria dos pacientes. Quanto aos achados dos exames laboratoriais, os pacientes com diabetes e talassemia apresentaram valores alterados de glicemia de jejum e transaminase, já os pacientes sem diabetes apresentaram valores alterados de ferritina sérica. No que se refere aos achados dos exames de imagem, nenhum paciente com diabetes e Talassemia maior apresentou massa óssea adequada, o que reforça a importância de seu monitoramento. Destaca-se o aumento de sobrecarga cardíaca para os pacientes com diabetes e talassemia. Para os pacientes com talassemia e sem diabetes, a maioria apresentou grave sobrecarga de ferro hepático na ressonância magnética do fígado, enquanto para a maioria dos pacientes com diabetes foi considerado normal. Dessa forma, conhecer as características clínicas dos pacientes com talassemia maior e diabetes permite subsidiar a assistência de enfermagem qualificada e contribuir com a saúde dos pacientes com condições crônicas. Contudo, os nossos achados corroboram com as taxas de prevalência de diabetes em pacientes com talassemia maior encontradas na literatura nacional e internacional


The longer life expectancy of patients with thalassemia major, repeated red blood cell transfusions as part of the treatment, may lead to increased iron deposition in the organs, and consequently, comorbidities. Thus, among the endocrine comorbidities, we have diabetes mellitus as one of the main ones, being necessary to know the panorama in our reality. The aim of the study was to determine the prevalence of diabetes in patients with thalassemia major and to characterize and compare patients with thalassemia major, and diabetes mellitus, according to sociodemographic and clinical variables.This is a descriptive and cross-sectional study, carried out in a reference center in thalassemia treatment of São Paulo countryside. The sample consisted of 31 patients with thalassemia major. For data collection, an instrument was divided into two parts. Sociodemographic and clinical data were obtained by means of a directed interview and the laboratory tests results by the patient's electronic record, from June to August 2015. Data were loaded into SPSS for Windows software, version 17.0 and submitted to descriptive statistical analysis. The project was approved by the Research Ethics Committee of the University of São Paulo at Ribeirão Preto College of Nursing (CEP / EERP-USP) under Protocol No. 41912415.3.0000.5393. Of the 31 patients with thalassemia major, 5 (16,1%) had diabetes mellitus. Regarding the sociodemographic variables, there were no differences in the distribution of the patients between the sexes, most of them were single and enrolled in high school. The age ranged from five to 48 years, with a mean of 24,9 years of age, the majority received up to 10 minimum wages, were students and had a work contract. Regarding the clinical variables, we have that the predominant treatment was the oral chelator deferasirox, and in those patients with diabetes, in addition to deferasirox, the majority used insulin. The predominant transfusion regimen was 15 to 22 days. Body mass index was classified as eutrophic and blood pressure was considered optimal for most patients. Regarding the laboratory findings, patients with diabetes and thalassemia had altered values of fasting glycemia and transaminase, whereas patients without diabetes had altered values of serum ferritin. Regarding imaging exams findings, no patient with diabetes and major thalassemia presented adequate bone mass, which reinforces the importance of their monitoring. The increase in cardiac overload for patients with diabetes and thalassemia stands out. For patients with thalassemia and without diabetes, the majority had severe hepatic iron overload in the magnetic resonance imaging of the liver, while for most patients with diabetes it was considered normal. Thus, knowing the clinical characteristics of patients with thalassemia major and diabetes allows subsidizing qualified nursing care and contributing to the health of patients with chronic conditions. However, our findings corroborate the prevalence rates of diabetes in patients with thalassemia major found in the national and international literature


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Talassemia beta , Sobrecarga de Ferro , Diabetes Mellitus
6.
Einstein (Säo Paulo) ; 11(4): 528-532, out.-dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-699869

RESUMO

Relatar um caso de sobrecarga de ferro secundária à xerocitose, uma doença rara, em uma adolescente, diagnosticada por meio de ressonância magnética em T2*. Relatamos o caso de uma paciente sintomática com xerocitose, nível de ferritina de 350ng/mL e sobrecarga de ferro cardíaca significativa. Ela foi diagnosticada por ressonância magnética em T2* e recebeu terapia de quelação. Análise por ectacitometria confirmou o diagnóstico de xerocitose hereditária. Na sequência, a ressonância magnética em T2* demonstrou resolução completa da sobrecarga de ferro em vários órgãos e novo ecocardiograma revelou resolução completa das alterações cardíacas anteriores. A paciente permanece em terapia de quelação. Xerocitose é uma desordem genética autossômica dominante rara, caracterizada por estomatocitose desidratada. O paciente pode apresentar fadiga intensa e sobrecarga de ferro. Sugerimos o uso regular de ressonância magnética em T2* para o diagnóstico e controle da resposta à quelação de ferro em xerocitose e acreditamos que o exame pode ser útil também em outras anemias hemolíticas que necessitam de transfusões.


To report a case of iron overload secondary to xerocytosis, a rare disease in a teenager, diagnosed, by T2* magnetic resonance imaging. We report the case of a symptomatic patient with xerocytosis, a ferritin level of 350ng/mL and a significant cardiac iron overload. She was diagnosed by T2* magnetic resonance imaging and received chelation therapy Ektacytometric analysis confirmed the diagnosis of hereditary xerocytosis. Subsequent T2* magnetic resonance imaging demonstrated complete resolution of the iron overload in various organs, as a new echocardiography revealed a complete resolution of previous cardiac alterations. The patient remains in chelation therapy. Xerocytosis is a rare autosomal dominant genetic disorder characterized by dehydrated stomatocytosis. The patient may present with intense fatigue and iron overload. We suggest the regular use of T2* magnetic resonance imaging for the diagnosis and control of the response to iron chelation in xerocytosis, and we believe it can be used also in other hemolytic anemia requiring transfusions.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Anemia Hemolítica Congênita/diagnóstico , Hidropisia Fetal/diagnóstico , Sobrecarga de Ferro/diagnóstico , Anemia Hemolítica Congênita/complicações , Anemia Hemolítica Congênita/tratamento farmacológico , Terapia por Quelação , Desferroxamina/uso terapêutico , Hidropisia Fetal/tratamento farmacológico , Sobrecarga de Ferro/tratamento farmacológico , Sobrecarga de Ferro/etiologia , Imageamento por Ressonância Magnética , Sideróforos/uso terapêutico
7.
J. bras. med ; 101(6)nov.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-712205

RESUMO

A hemocromatose é um distúrbio autossômico recessivo ou dominante que ocorre devido ao aumento inapropriado da absorção de ferro pela mucosa gastrointestinal, resultando no armazenamento excessivo desse elemento no fígado, pâncreas, coração, articulações e gônadas. Afeta a populaçãocaucasiana, com prevalência de até um em 200 descendentes da população nórdica ou celta. O diagnóstico se faz por critérios clínicos, bioquímicos (ferritina, saturação da transferrina, etc.), genéticos epor imagem (ressonância magnética, tomografia e ultrassom).


Hemochromatosis is a disorder autosomal recessive or dominant that occurs inappropriate due to the increased absorption of iron by the gastrointestinal mucosa resulting in excessive storage of this element in the liver, pancreas, heart, joints and gonads. It affects the caucasian population with a prevalence reaching up to 1 in 200 people descendants of the population nordic or celtic. The diagnosis is made by clinical criteria, biochemical (ferritin, transferrin saturation of and so on), genetic and by image (magnetic resonance, tomography and ultrasound).


Assuntos
Humanos , Sobrecarga de Ferro/genética , Hemocromatose/genética , Ácido Ascórbico/uso terapêutico , Vitamina B 12/uso terapêutico , Fatores de Risco , Flebotomia , Desferroxamina/uso terapêutico , Fenômenos Genéticos , Dieta Rica em Proteínas , Hemocromatose/terapia
8.
An. bras. dermatol ; 88(4): 530-540, ago. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-686529

RESUMO

BACKGROUND: Porphyria cutanea tarda is the most common form of porphyria, characterized by the decreased activity of the uroporphyrinogen decarboxylase enzyme. Several reports associated HFE gene mutations of hereditary hemochromatosis with porphyria cutanea tarda worldwide, although up to date only one study has been conducted in Brazil. OBJECTIVES: Investigation of porphyria cutanea tarda association with C282Y and H63D mutations in the HFE gene. Identification of precipitating factors (hepatitis C, HIV, alcoholism and estrogen) and their link with HFE mutations. METHODS: An ambispective study of 60 patients with PCT was conducted during the period from 2003 to 2012. Serological tests for hepatitis C and HIV were performed and histories of alcohol abuse and estrogen intake were investigated. HFE mutations were identified with real-time PCR. RESULTS: Porphyria cutanea tarda predominated in males and alcohol abuse was the main precipitating factor. Estrogen intake was the sole precipitating factor present in 25% of female patients. Hepatitis C was present in 41.7%. All HIV-positive patients (15.3%) had a history of alcohol abuse. Allele frequency for HFE mutations, i.e., C282Y (p = 0.0001) and H63D (p = 0.0004), were significantly higher in porphyria cutanea tarda patients, compared to control group. HFE mutations had no association with the other precipitating factors. CONCLUSIONS: Alcohol abuse, hepatitis C and ...


FUNDAMENTOS: A porfiria cutânea tardia é a forma mais comum das porfirias e caracteriza-se pela diminuição da atividade da enzima uroporfirinogênio descarboxilase. Há vários relatos da associação das mutações do gene HFE da hemocromatose hereditária com porfiria cutânea tardia no mundo, mas até hoje apenas um estudo foi realizado no Brasil. OBJETIVOS: Estudar a associação da porfiria cutânea tardia com as mutações C282Y e H63D do gene HFE. Identificar os fatores precipitantes (hepatite C, HIV, etilismo e estrógeno) e sua relação com as mutações HFE. MÉTODOS: Estudo ambispectivo de 60 pacientes com porfiria cutânea tardia no período de 2003 a 2012. Investigou-se as sorologias para hepatite C, anti-HIV, histórico de etilismo e ingestão de estrógenos. As mutações HFE foram identificadas com PCR em tempo real. RESULTADOS: A porfiria cutânea tardia predominou no sexo masculino e o etilismo foi o principal fator precipitante. A ingestão de estrógenos foi o único fator precipitante em 25% das mulheres. A hepatite C estava presente em 41,7%. Todos os pacientes com HIV (15,3%) apresentavam etilismo associado. A frequência dos alelos C282Y (p=0,0001) e H63D (p=0,0004) do gene HFE foi significativamente mais elevada nos pacientes com porfiria cutânea tardia em relação à população controle. ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Hemocromatose/genética , Mutação/genética , Porfiria Cutânea Tardia/genética , Distribuição por Idade , Alcoolismo/complicações , Cromatografia Líquida , Estrogênios/efeitos adversos , Frequência do Gene , Hepatite C/complicações , Ferro/sangue , Fatores Desencadeantes , Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo
9.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 46(2): 221-228, jun. 2012. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-657445

RESUMO

Se estudió el depósito de hierro (Fe) en tejido hepático de individuos sanos y de individuos con enfermedades crónicas del hígado, siendo todos adultos entre 46 y 70 años. La cuantificación de hierro se realizó mediante la técnica de Espectrometría de Absorción Atómica con Vaporización Electrotérmica (ET AAS). Las muestras de hígado obtenidas por biopsia hepática fueron pesadas y sometidas a digestión ácida. Simultáneamente se realizaron ensayos de recuperación del analito fortificando las muestras y el blanco de reactivo con el agregado de un estándar de Fe. La cuantificación se realizó mediante una curva de calibración (con estándares entre 10 y 50 µg/L). Se midieron áreas de pico a 248,3 nm usando como fuente una lámpara de cátodo hueco. Los resultados obtenidos de las muestras correspondientes a individuos sanos fueron inferiores a 1.000 µg/g de tejido seco, mientras que los valores correspondientes a individuos con enfermedades crónicas del hígado resultaron superiores, entre 1.800 y 7.835 µg/g de tejido seco. Se observó una relación directa entre la concentración de hierro en tejido hepático y el grado de depósito de este metal, por lo que el desarrollo de la metodología ET AAS permitió cuantificar la sobrecarga de hierro y estimar los valores obtenidos asociados a diferentes hepatopatías.


The iron (Fe) deposit was studied in the liver tissue of healthy and chronic liver disease subjects, all of them adults aged 46 to 70. The iron quantification was made by electrothermal atomic absorption spectrometry (ET AAS). Biopsy liver samples were weighed, measured, and put under acid digestion. Simultaneously a test was performed to analyze recovery in both strong samples and bound reagents with the addition of a standard of iron. Quantification was carried out using a calibration curve (from 10 to 50 mg/L): Peak areas of 248.3 nm were measured through a hollow cathode lamp. The results of the samples for healthy individuals were less than 1,000 µg/g of dry tissue, while the range in subjects with chronic liver disease was higher, (range from 800 to 7,835 µg/g dry tissue). There is a direct relationship between concentrations of iron in liver tissue and the range of the metal deposit for which reason development of the ET AAS methodology made it possible to quantify the iron overload and estimate the values associated to the different hepatopathies.


Foi estudado o depósito de ferro (Fe) em tecido hepático de indivíduos saudáveis e de indivíduos com doenças crônicas do fígado, sendo todos adultos entre 46 e 70 anos. A quantificação de ferro foi realizada através da Técnica de Espectrometria de Absorção Atômica com Vaporização Eletrotérmica (ET AAS). As amostras de fígado obtidas por biópsia hepática foram pesadas e submetidas à digestão ácida. Simultaneamente foram realizados testes de recuperação do analito fortificando as amostras e o branco de reagente com o acréscimo de um padrão de Fe. A quantificação foi realizada através de uma curva de calibragem (com padrões entre 10 e 50 mg/L). Mediram-se áreas de pico a 248,3 nm usando como fonte uma lâmpada de cátodo oco. Os resultados obtidos das amostras correspondentes a indivíduos sadios foram inferiores a 1.000 µg/g de tecido seco, e os valores correspondentes a indivíduos com doenças crônicas do fígado resultaram superiores, entre 1.800 a 7.835 µg/g de tecido seco. Foi observada uma relação direta entre a concentração de ferro em tecido hepático com o grau de depósito deste metal, pelo qual o desenvolvimento da metodologia ET AAS permitiu quantificar a sobrecarga de ferro e calcular os valores obtidos associados a diferentes hepatopatias.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Espectrofotômetros de Absorção Atômica/análise , Ferro/análise , Fígado/química , Hepatócitos , Sobrecarga de Ferro , Ferro/metabolismo , Fígado , Hepatopatias/diagnóstico , Fígado/metabolismo
10.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 46(2): 221-228, jun. 2012. ilus, tab
Artigo em Espanhol | BINACIS | ID: bin-129389

RESUMO

Se estudió el depósito de hierro (Fe) en tejido hepático de individuos sanos y de individuos con enfermedades crónicas del hígado, siendo todos adultos entre 46 y 70 años. La cuantificación de hierro se realizó mediante la técnica de Espectrometría de Absorción Atómica con Vaporización Electrotérmica (ET AAS). Las muestras de hígado obtenidas por biopsia hepática fueron pesadas y sometidas a digestión ácida. Simultáneamente se realizaron ensayos de recuperación del analito fortificando las muestras y el blanco de reactivo con el agregado de un estándar de Fe. La cuantificación se realizó mediante una curva de calibración (con estándares entre 10 y 50 Ag/L). Se midieron áreas de pico a 248,3 nm usando como fuente una lámpara de cátodo hueco. Los resultados obtenidos de las muestras correspondientes a individuos sanos fueron inferiores a 1.000 Ag/g de tejido seco, mientras que los valores correspondientes a individuos con enfermedades crónicas del hígado resultaron superiores, entre 1.800 y 7.835 Ag/g de tejido seco. Se observó una relación directa entre la concentración de hierro en tejido hepático y el grado de depósito de este metal, por lo que el desarrollo de la metodología ET AAS permitió cuantificar la sobrecarga de hierro y estimar los valores obtenidos asociados a diferentes hepatopatías.(AU)


The iron (Fe) deposit was studied in the liver tissue of healthy and chronic liver disease subjects, all of them adults aged 46 to 70. The iron quantification was made by electrothermal atomic absorption spectrometry (ET AAS). Biopsy liver samples were weighed, measured, and put under acid digestion. Simultaneously a test was performed to analyze recovery in both strong samples and bound reagents with the addition of a standard of iron. Quantification was carried out using a calibration curve (from 10 to 50 mg/L): Peak areas of 248.3 nm were measured through a hollow cathode lamp. The results of the samples for healthy individuals were less than 1,000 Ag/g of dry tissue, while the range in subjects with chronic liver disease was higher, (range from 800 to 7,835 Ag/g dry tissue). There is a direct relationship between concentrations of iron in liver tissue and the range of the metal deposit for which reason development of the ET AAS methodology made it possible to quantify the iron overload and estimate the values associated to the different hepatopathies.(AU)


Foi estudado o depósito de ferro (Fe) em tecido hepático de indivíduos saudáveis e de indivíduos com doenþas cr¶nicas do fígado, sendo todos adultos entre 46 e 70 anos. A quantificaþÒo de ferro foi realizada através da Técnica de Espectrometria de AbsorþÒo At¶mica com VaporizaþÒo Eletrotérmica (ET AAS). As amostras de fígado obtidas por biópsia hepática foram pesadas e submetidas O digestÒo ácida. Simultaneamente foram realizados testes de recuperaþÒo do analito fortificando as amostras e o branco de reagente com o acréscimo de um padrÒo de Fe. A quantificaþÒo foi realizada através de uma curva de calibragem (com padr§es entre 10 e 50 mg/L). Mediram-se áreas de pico a 248,3 nm usando como fonte uma lÔmpada de cátodo oco. Os resultados obtidos das amostras correspondentes a indivíduos sadios foram inferiores a 1.000 Ag/g de tecido seco, e os valores correspondentes a indivíduos com doenþas cr¶nicas do fígado resultaram superiores, entre 1.800 a 7.835 Ag/g de tecido seco. Foi observada uma relaþÒo direta entre a concentraþÒo de ferro em tecido hepático com o grau de depósito deste metal, pelo qual o desenvolvimento da metodologia ET AAS permitiu quantificar a sobrecarga de ferro e calcular os valores obtidos associados a diferentes hepatopatias.(AU)

11.
Einstein (Säo Paulo) ; 9(2)abr.-jun. 2011. tab, mapas
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-594925

RESUMO

Objectives: To evaluate the use of magnetic resonance imaging in patients with Beta-thalassemia and to compare T2* magnetic resonance imaging results with serum ferritin levels and the redox active fraction of labile plasma iron. Methods: We have retrospectively evaluated 115 chronically transfused patients (65 women). We tested serum ferritin with chemiluminescence, fraction of labile plasma iron by cellular fluorescence and used T2* MRI to assess iron content in the heart, liver, and pancreas. Hepatic iron concentration was determined in liver biopsies of 11 patients and the results were compared with liver T2* magnetic resonance imaging. Results: The mean serum ferritin was 2,676.5+/- 2,051.7ng/mL. A fraction of labile plasma iron was abnormal (> 0,6 Units/mL) in 48/83 patients (57%). The mean liver T2* value was 3.91 ± 3.95 ms, suggesting liver siderosis in most patients (92.1%). The mean myocardial T2* value was 24.96 ± 14.17 ms and the incidence of cardiac siderosis (T2* < 20 ms) was 36%, of which 19% (22/115) were severe cases (T2* < 10 ms). The mean pancreas T2* value was 11.12 ± 11.20 ms, and 83.5% of patients had pancreatic iron deposition (T2* < 21 ms). There was significant curvilinear and inverse correlation between liver T2* magnetic resonance imaging and hepatic iron concentration (r= -0.878; p < 0.001) and moderate correlation between pancreas and myocardial T2* MRI (r = 0.546; p < 0.0001). Conclusion: A high rate of hepatic, pancreatic and cardiac impairment by iron overload was demonstrated. Ferritin levels could not predict liver, heart or pancreas iron overload as measured by T2* magnetic resonance imaging. Therewas no correlation between liver, pancreas, liver and myocardial iron overload, neither between ferritin and fraction of labile plasma iron with liver, heart and pancreas T2* values.


Objetivo: Avaliar o acúmulo de ferro em diferentes órgãos por meio da ressonância nuclear magnética T2* e correlacionar os resultados aos níveis de ferritina sérica, ferro plasmático lábil e outros órgãos envolvidos. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 115 pacientes talassêmicos (sendo 65 mulheres). A concentração hepática de ferro foi determinada em biópsia de 11 pacientes; os resultados foram comparados com os valores de T2* fígado. Resultados: a ferritina sérica média foi de 2.676,5 +/- 2.051,7 ng/mL. O ferro plasmático lábil foi anormal (> 0,6 Unidades/mL) em 48/83 pacientes (57%). A média dos valores de T2* no fígado foi 3,91 ± 3,95 ms, sugerindo siderose hepática em 92,1% pacientes. A média do T2* cardíaco foi de 24,96 ± 14,17 ms e 36% dos pacientes apresentavam siderose cardíaca (T2* < 20ms), dos quais 19% (22/115) já apresentavam sobrecarga cardíaca grave (T2* < 10 ms). A média de T2* no pâncreas foi de 11,12 ± 11,20 ms, perfazendo um total de 83,5% de pacientes com sobrecarga de ferro pancreático (T2* < 21 ms). Houve correlação significativa, curvilínea e inversa entre T2* fígado e a concentração de ferro hepática (r = -0,878; p <0,001) e correlação moderada entre T2* pâncreas e T2* miocárdio (r = 0,546; p<0,0001). Conclusão: Uma elevada taxa de acometimento hepático, pancreático e cardíaco por sobrecarga férrica foi demonstrada. Os níveis de ferritina não puderam prever sobrecarga de ferro hepático, cardíaco ou pancreáticos medidos por meio da ressonância nuclear magnética T2*. Não houve correlação entre a sobrecarga de ferro no fígado, pâncreas e miocárdio, nem entre a ferritina e os níveis plasmáticos de ferro sérico e os valores de T2* no fígado, coração e pâncreas.


Assuntos
Biópsia , Transfusão de Sangue , Sobrecarga de Ferro , Imageamento por Ressonância Magnética
12.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(supl.2): 8-17, jun. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560728

RESUMO

O conhecimento sobre a fisiologia e metabolismo do ferro foi bastante incrementado nos últimos anos. A identificação de alguns genes e as repercussões quando de suas mutações, principalmente as relacionadas ao acúmulo de ferro, auxiliaram no entendimento dos mecanismos regulatórios responsáveis pela manutenção da homeostase desse nutriente essencial para numerosos processos bioquímicos. A função de diversas moléculas já está bem estabelecida, como da transferrina e seu receptor e, nas últimas décadas, novas moléculas têm sido identificadas, como a ferroportina, o transportador de metal divalente e hemojuvelina. Um elegante mecanismo de controle mantém o equilíbrio entre os processos de absorção do ferro, reciclagem, mobilização, utilização e estoque. Alterações no sincronismo desses processos podem causar tanto a deficiência como a sobrecarga de ferro, ambos com importantes repercussões clínicas para o paciente. Nessa minirrevisão serão abordados aspectos relacionados ao metabolismo do ferro e à participação de várias proteínas e mediadores envolvidos. Serão também apresentados os mecanismos regulatórios celular e sistêmico responsáveis pela disponibilidade do ferro em concentrações ideais para a manutenção de sua homeostase.


Knowledge of the iron physiology and metabolism has increased greatly over the last few years. The identification of genes and the consequences of mutations, especially those related to the accumulation of iron, have improved the understanding of the regulatory mechanisms responsible for maintaining homeostasis of this essential nutrient in many biochemical processes. The function of several molecules is well established, as in the case of transferrin and its receptor and, in recent decades, new molecules have been identified such as ferroportin, divalent metal transporter, hemojuvelin and hepcidin. An elegant control mechanism maintains the balance between the processes of iron absorption, recycling, mobilization, utilization and storage. Disturbances in the synchronism among those processes may lead either to iron deficiency or to iron overload, both of which have important clinical consequences. This mini-review attempts to describe aspects related to iron metabolism and the participation of several proteins and mediators involved in these mechanisms. Moreover, intracellular and systemic regulation mechanisms responsible for providing the most suitable iron concentration for iron homeostasis maintenance will be presented.


Assuntos
Humanos , Anemia Ferropriva , Ferro/fisiologia , Ferro/metabolismo , Homeostase , Sobrecarga de Ferro
13.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-964391

RESUMO

A Hemocromatose Hereditária (HH) é a desordem hereditária mais comum em caucasianos. Mais de 90% dos casos de HH resultam da simples substituição do aminoácido Cisteína pela Tirosina no gene HFE. Essa mutação causa uma doença recessiva que resulta no acúmulo tissular de ferro. O mecanismo através do qual o HFE influencia a homeostase do ferro nas células e no corpo permanece obscuro. A doença é subdiagnosticada na população em geral devido à inespecificidade de sua apresentação clínica. O prognóstico envolve a detecção precoce da doença e a terapêutica adequada utilizando a flebotomia em fase oportuna. Essa revisão descreve os conceitos atuais a respeito das manifestações clínicas, fisiopatologia, prognóstico e tratamento da Hemocromatose Hereditária relacionada ao gene HFE.


Hereditary hemochromatosis (HH) is the most common inherited disorder in caucasians. Over 90% of the cases of HH result from a single mutation of a Cys to Tyr in the HFE gene. This mutation causes a recessive disease resulting in iron acumulation in selected tissues. The mechanism by which HFE influences iron homeostasis in cells and in the body remains elusive. The disease is underdiagnosed in general population due to inespecific clinical manifestations. Prognosis is related to early diagnostic and correct treatment using pheblotomy. This review describe the current concepts concerning the clinical features, pathophisiology, prognosis and treatment of HFE-related hemochromatosis hereditary.


Assuntos
Humanos , Sobrecarga de Ferro/genética , Proteína da Hemocromatose/genética , Hemocromatose/diagnóstico , Hemocromatose/genética , Hemocromatose/terapia , Mutação/genética , Brasil , Flebotomia/instrumentação , Desferroxamina/uso terapêutico , População Branca/genética
14.
São Paulo; s.n; 2010. 39 p. tab, ilus, graf.
Tese em Português | Sec. Munic. Saúde SP, HSPM-Producao, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: sms-956

RESUMO

A hemocromatose hereditária (HH) é uma doença autossômica recessiva que acomete principalmente a população caucasiana, geralmente a manifestação ocorre após os 40 anos de idade, é caracterizada pelo aumento de ferro em tecidos e órgãos, levando a disfunções metabólicas importantes, dependendo do tipo de mutação apresentada. Com modificações em sua expressão, o gene HFE pode sintetizar maior ou menor quantidade do transportador DMT-1, responsável pela absorção intestinal do ferro. O quadro clínico da HH é bastante variável, insidioso e dependente do acúmulo de ferro, que ocorre lenta e progressivamente por várias décadas. Então, começam a surgir os sintomas que são em sua maioria inespecíficos e por isso, o diagnóstico de hemocromatose pode ser suspeitado. Objetivo: É relatar um caso de hemocromatose diagnosticado em um paciente do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM) e fazer uma revisão literária da patologia em questão. Metodologia: Revisão de prontuário e pesquisa bibliográfica nas bases de dados MEDLINE, UPTODATE, SciELO. Resultado: Este relato de caso assume importância para alguns aspectos: (1) o alerta para caracterização de sinais bioquímicos de distúrbios do metabolismo do ferro ; (2) não comprovação da mutação C282Y, não diminui o valor diagnóstico; (3) pronta intervenção terapêutica com benefícios comprovados, certamente impedindo que possa haver evolução para fibrose, cirrose e até mesmo CHC, o mais longo prazo (AU)


Assuntos
Humanos , Adulto , Sobrecarga de Ferro , Hemocromatose , Sobrecarga de Ferro/diagnóstico , Sobrecarga de Ferro/metabolismo , Sobrecarga de Ferro/terapia , Hemocromatose/complicações , Hemocromatose/diagnóstico , Hemocromatose/terapia
15.
São Paulo; s.n; 2010. 39 p. tab, ilus, graf.
Tese em Português | Coleciona SUS, HSPM-Producao, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-938144

RESUMO

A hemocromatose hereditária (HH) é uma doença autossômica recessiva que acomete principalmente a população caucasiana, geralmente a manifestação ocorre após os 40 anos de idade, é caracterizada pelo aumento de ferro em tecidos e órgãos, levando a disfunções metabólicas importantes, dependendo do tipo de mutação apresentada. Com modificações em sua expressão, o gene HFE pode sintetizar maior ou menor quantidade do transportador DMT-1, responsável pela absorção intestinal do ferro. O quadro clínico da HH é bastante variável, insidioso e dependente do acúmulo de ferro, que ocorre lenta e progressivamente por várias décadas. Então, começam a surgir os sintomas que são em sua maioria inespecíficos e por isso, o diagnóstico de hemocromatose pode ser suspeitado. Objetivo: É relatar um caso de hemocromatose diagnosticado em um paciente do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM) e fazer uma revisão literária da patologia em questão. Metodologia: Revisão de prontuário e pesquisa bibliográfica nas bases de dados MEDLINE, UPTODATE, SciELO. Resultado: Este relato de caso assume importância para alguns aspectos: (1) o alerta para caracterização de sinais bioquímicos de distúrbios do metabolismo do ferro ; (2) não comprovação da mutação C282Y, não diminui o valor diagnóstico; (3) pronta intervenção terapêutica com benefícios comprovados, certamente impedindo que possa haver evolução para fibrose, cirrose e até mesmo CHC, o mais longo prazo


Assuntos
Humanos , Adulto , Hemocromatose , Sobrecarga de Ferro , Hemocromatose/complicações , Hemocromatose/diagnóstico , Hemocromatose/terapia , Sobrecarga de Ferro/diagnóstico , Sobrecarga de Ferro/metabolismo , Sobrecarga de Ferro/terapia
16.
São Paulo; s.n; 2010. 120 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-596667

RESUMO

A hemocromatose hereditária é caracterizada pelo aumento da absorção intestinal de ferro, acarretando progressivo acúmulo no organismo. Os objetivos foram: 1- determinar as frequências das mutações p.C282Y, p.H63D e p.S65C no gene HFE e avaliar os efeitos nas concentrações dos parâmetros do ferro em doadores de sangue; 2- pesquisar mutações nos genes: 2.1- HFE, 2.2- HJV e HAMP, 2.3- TFR2 e SLC40A1, em pacientes portadores de sobrecarga de ferro primária. Participaram 542 doadores de sangue provenientes do Hemocentro da Santa Casa de São Paulo. Foram incluídos 51 pacientes que apresentavam saturação de transferrina ≥ 50% (para mulheres) e ≥ 60% (para homens) e ausência de causas secundárias. Os genótipos para as mutações nos genes HFE foram avaliados pela PCR-RFLP. Foi realizado sequenciamento direto bidirecional para cada éxon dos genes, utilizando o sequenciador Genetic Analizer 3500XL®. Nos doadores de sangue, as frequências dos alelos HFE 282Y, HFE 63D e HFE 65C foram 2,1, 13,6 e 0,6%, respectivamente. Os homens que doaram pela primeira vez, portadores do genótipo HFE 282CY, apresentaram maiores valores de saturação de transferrina; e também os portadores dos genótipos HFE 63DD e 63HD apresentaram maiores concentrações de ferritina sérica, em relação aos de genótipo selvagem. Para os pacientes, 72,5% (37/51) apresentaram ao menos 1 alteração no gene HFE e 11 foram identificados como homozigotos para a mutação p.C282Y. Uma mutação não descrita na literatura (p.V256I) foi identificada no gene HFE e a modelagem molecular (análises de ligação e estrutural) detectou que a mutação não reduziu a afinidade entre as proteínas HFE e β2-microglobulina. No sequenciamento dos éxons dos genes HJV e HAMP foram identificadas as alterações já descritas: HJV p.E302K, HJV p.A310G, HJV p.G320V e HAMP p.R59G. Para o gene TFR2, foram identificados 3 polimorfismos já descritos (p.A75V, p.A617A e p.R752H). No gene SLC40A1 foram observados 6 polimorfismos (rs13008848, rs11568351...


Hereditary hemochromatosis (HH) is characterized by increased intestinal iron absorption, which leads to a progressive accumulation of iron in the body. The aims were: 1- to assess the frequency of HFE gene mutations (p.C282Y, p.H63D and p.S65C) and to identify their relationship to iron status in blood donors; 2- to search in primary iron overload patients: 2.1- HFE, 2.2- HJV and HAMP, 2.3- TFR2 and SLC40A1 gene mutations. Blood donors (n=542) were recruited from Hemocentro of Santa Casa Hospital, Sao Paulo, Brazil. The study included 51 patients with transferrin saturation ≥ 50% (women) and ≥ 60% (men) and absence of secondary causes. The genotypes for HFE mutations were evaluated by PCR-RFLP. Subsequent bidirectional sequencing for each gene was performed using the Genetic Analizer sequencer 3500XL®. The frequencies of HFE 282Y, HFE 63D and HFE 65C alleles were 2.1, 13.6 and 0.6% in blood donors, respectively. The first time male donors carrying heterozygous genotype for the p.C282Y mutation had higher transferrin saturation values; and men carrying HFE 63DD and 63HD genotypes had higher serum ferritin concentrations when compared to the wild genotype. Thirtyseven (72.5%) out of the 51 patients presented at least one HFE mutation and 11 were identified as homozygous for the mutation p.C282Y. One novel mutation (p.V256I) in the HFE gene was indentified and molecular modeling (free energy and structural analysis in silico) showed that p.V256I mutation did not reduce the affinity binding between HFE and β2-microglobulin. Sequencing in the HJV and HAMP genes revealed HJV p.E302K, HJV p.A310G, HJV p.G320V and HAMP p.R59G alterations. Sequencing in the TFR2 gene observed 3 polymorphisms (p.A75V, p.A617A e p.R752H); and sequencing in the SLC40A1 gene identified 6 polymorphisms (rs13008848, rs11568351, rs11568345, rs11568344, rs2304704 e rs11568346) and 1 p.G204S non-described mutation. The conclusions were: 1- for blood donors, the presence of HFE 282Y and...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doadores de Sangue/estatística & dados numéricos , Fenômenos Genéticos , Hemocromatose/fisiopatologia , Hemocromatose/genética , Sobrecarga de Ferro/genética , Análise de Variância , Técnicas de Laboratório Clínico , Doenças Hematológicas/genética , Pesquisa em Genética , Hematologia
17.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(6): 469-475, 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-574797

RESUMO

A hemocromatose hereditária (HH) está relacionada a diversos distúrbios do metabolismo do ferro que ocasionam sua sobrecarga tecidual. A HH clássica está associada às mutações do gene HFE (homozigose para C282Y ou duplo heterozigose para C282Y/H63D), sendo encontrada quase exclusivamente em descendentes do norte Europeu. A hemocromatose hereditária, quando não relacionada ao gene HFE, é causada por mutações de outros genes, recentemente identificados, envolvidos no metabolismo do ferro. Hepcedina é o hormônio regulador do ferro que inibe a ferroportina, proteína exportadora de ferro dos enterócitos e dos macrófagos; um defeito na expressão do gene da hepcedina ou na sua função costuma ser a causa da maioria dos tipos de hemocromatose hereditária. Os alvos acometidos pela HH são órgãos e tecidos - fígado, coração, pâncreas, articulações e pele -, sendo a cirrose e o diabetes melito os sinais tardios da doença em pacientes com expressivo aumento da concentração hepática de ferro. Pacientes com diagnóstico estabelecido de hemocromatose hereditária e sobrecarga de ferro devem ser tratados com flebotomia para a obtenção de depleção do ferro do organismo; em seguida, com flebotomia de manutenção. As causas mais frequentes de morte por hemocromatose hereditária são câncer hepático, cirrose, miocardiopatia e diabete; entretanto, pacientes submetidos à depleção do ferro de maneira satisfatória e antes do desenvolvimento da cirrose ou da diabete podem ter sobrevida normal.


Hereditary hemochromatosis refers to several inherited disorders of the iron metabolism that lead to tissue iron overload. Classical hereditary hemochromatosis is associated with mutations of the HFE gene (C282Y homozygotes or C282Y/H63D compound heterozygotes) and is almost exclusively found in populations of northern European descent. Non-HFE-associated hereditary hemochromatosis is caused by mutations in other recently identified genes involved in the iron metabolism. Hepcidin is an iron regulatory hormone that inhibits ferroportin-mediated iron export from enterocytes and macrophages. Defective hepcidin gene expression or function may underlie most forms of hereditary hemochromatosis. Target organs and tissues affected by hereditary hemochromatosis include the liver, heart, pancreas, joints, and skin, with cirrhosis and diabetes melittus representing late signs of disease in patients with very high liver iron concentrations. Patients with an established diagnosis of hereditary hemochromatosis and iron overload should be treated with phlebotomy to achieve body iron depletion followed by maintenance phlebotomy. The most frequent causes of death in hereditary hemochromatosis are liver cancer, cirrhosis, cardiomyopathy, and diabetes. However, patients who undergo successful iron depletion before developing cirrhosis or diabetes can have normal life expectancy.


Assuntos
Humanos , Hemocromatose/congênito , Sobrecarga de Ferro , Flebotomia
18.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 31(3): 153-159, 2009. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523134

RESUMO

Foi investigada a viabilidade da aplicação da técnica de fluorescência de raios X (XRF) como alternativa para acompanhamento dos níveis de ferro em pacientes portadores de talassemia maior (beta-thalassemia) e hemocromatose hereditária (HH). As medidas foram realizadas no Hemocentro do Hospital Universitário e no Laboratório de Física Nuclear Aplicada da Universidade Estadual de Londrina. Foi acompanhada uma portadora de talassemia maior e quatro pessoas sadias. Foi utilizado um sistema portátil de XRF constituído de uma fonte de Raios X de 238Pu e um detector de SiPIN diodo, para as medidas in vivo na mão. O sistema foi calibrado medindo simulados de solução aquosa com 15 a 150 ppm de ferro. A duração de cada medida foi de 50 s. O limite de detecção (LLD) atingido foi de 13 ppm de ferro. A dose de radiação na pele foi de 10 mSv. A paciente de talassemia apresentou 74 ± 6 ppm de ferro, enquanto pessoas sadias apresentaram valor médio de 53 ± 5 ppm de ferro. Os resultados estão de acordo com a literatura, que informa níveis de ferro na pele de 15 a 60 ppm em pessoas sadias e de 70 a 150 ppm em pacientes portadores da talassemia maior. Foi concluído ser viável a aplicação da XRF para acompanhamento de pacientes de talassemia maior e HH.


The viability of the X-ray fluorescence technique as an alternative to follow up iron levels in patients suffering from thalassemia major (beta-thalassemia) and hereditary hemochromatosis was investigated. The measurements were carried out in the University Hospital Blood Center and in the Laboratory of Applied Nuclear Physics of the State University of Londrina. One thalassemia major patient and four healthy individuals were enrolled in the study. A portable X-ray fluorescence system consisting in a 238Pu X-ray source and a Si PIN diode detector was used for in vivo measurements of the hand. The system was calibrated using 15 to 150 ppm concentrations of iron in an aqueous solution. The duration of each measurement was 50 seconds. The achieved detection limit was 13 ppm of iron. The radiation dose on the skin was 10 mSv. The thalassemia patient presented with 74 ± 6 ppm of iron, whereas the healthy individuals presented with an average of 53 ± 5 ppm of iron. The results are in accordance with prior publications that reported iron levels in the skin of between 15 and 60 ppm in healthy people and between 70 and 150 ppm in thalassemia major patients. In conclusion the X-ray Fluorescence technique is viable in the follow- up of thalassemia major and Hereditary Hemochromatosis patients.


Assuntos
Humanos , Talassemia beta , Fluorescência , Hemocromatose , Sobrecarga de Ferro , Medições Luminescentes
19.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 31(3): 192-202, 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523142

RESUMO

A hemocromatose hereditária (HH) é a mais comum doença autossômica em caucasianos e caracteriza-se pelo aumento da absorção intestinal de ferro, o qual resulta em acúmulo progressivo de ferro no organismo. A classificação da HH é realizada de acordo com a alteração genética encontrada, sendo os casos divididos em tipos 1, 2A, 2B, 3 e 4, quando a sobrecarga de ferro for associada aos genes HFE, HJV, HAMP, TFR2 e SLC40A1, respectivamente. Não existem estudos brasileiros que avaliaram a presença de mutações em genes relacionados à fisiopatologia da HH (genes HJV, HAMP, TFR2 e SLC40A1), além da pesquisa das três mutações no gene HFE (C282Y, H63D e S65C). Porém, está descrito, nos estudos realizados no Brasil, que alguns pacientes com sobrecarga de ferro primária não são portadores da HH tipo 1 (associada ao gene HFE). Portanto, é de suma importância a identificação das características genéticas dessa população, uma vez que outras mutações nos genes HJV, HAMP, TFR2 e SLC40A1 podem estar associadas à fisiopatologia da doença, podendo haver interações entre os genes alterados, de forma que possa auxiliar no entendimento da fisiopatologia da HH em pacientes brasileiros.


Hereditary Hemochromatosis (HH) is the most common autosomal disease in Caucasians. It is characterized by an increase in intestinal absorption of iron, which results in a progressive accumulation of iron in the body. The classification of HH is carried out according to the genetic alteration found; thus cases of HH are divided into Types 1, 2A, 2B, 3 and 4, when the iron overload is associated to the HFE, HJV, HAMP, TFR2 and SLC40A1 genes, respectively. There is research on the three HFE gene mutations (C282Y, H63D and S65C) in the Brazilian population however there are no Brazilian studies that evaluate the presence of mutations in other genes related to the pathophysiology of HH (HJV, HAMP, TFR2 and SLC40A1 genes). Nevertheless, studies conducted in Brazil have described that some patients with primary iron overload are not carriers of the Type 1 HH (associated with the HFE gene). Hence, it is very important to identify the genetic characteristics of this population, as mutations of the HJV, HAMP, TFR2 and SLC40A1 genes may be associated with the pathophysiology of the disease, and there may be interactions between mutations. These findings will help in understanding the pathophysiology of patients with HH in Brazil.


Assuntos
Humanos , Hemocromatose/congênito , Hemocromatose/genética , Sobrecarga de Ferro
20.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 30(6): 449-452, nov.-dez. 2008.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-508150

RESUMO

Accumulation of iron in thalassemia causes organ damage and reduces patient survival due to heart lesions in the second decade of life. Iron deposits are monitored by direct (biopsy) and indirect methods (ferritin) with sequential data being better than isolated measurements. This paper compares two indirect measurements of iron overload; a single hepatic iron concentration (HIC) by magnetic resonance and mean ferritin levels over four years. A retrospective study of 25 patients from the Centro Regional de Hemoterapia in Ribeirão Preto, Brazil was carried out. High HIC (above 7 mg per gram of dry weight) was found in 20 patients and high mean serum ferritin (above 2500 μg/L) in 10 patients. Stratification into three levels (low, moderate and high) of iron overload gave similar results in both tests. Many other factors influence de degree of iron overload in thalassemia. No correlation was found using a non-parametric statistical test between HIC and mean serum ferritin. Both methods provide better planning of chelation therapy.


O acúmulo de ferro na talassemia causa lesões orgânicas e reduz a sobrevida do paciente por lesão cardíaca na segunda década da vida, e tem sido avaliado por medidas diretas (biópsia) e indiretas (ferritina). As medidas isoladas carecem de valor, sendo preferidas as sequenciais. Este trabalho pretende comparar medidas indiretas de sobrecarga de ferro, uma medida da concentração de ferro hepático por ressonância magnética, e a ferritina sérica média dos últimos quatro anos. Trata-se de estudo retrospectivo de 25 pacientes do Centro Regional de Hemoterapia, em Ribeirão Preto, Brasil. Encontrou-se em vinte pacientes ferro hepático acima de 7 mg/g peso seco e ferritina média elevada acima de 2.500 ug/l em dez. Estratificação em três níveis de sobrecarga (leve, moderada e grave) produziu resultados semelhantes em ambos os testes. Vários outros fatores influenciam o grau de sobrecarga de ferro na talassemia. Não houve correlação significativa com aplicação de testes não-paramétricos. Ambos os métodos usados concomitantemente levarão a um melhor planejamento da terapia quelante.


Assuntos
Talassemia , Biópsia , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Terapia por Quelação , Quelantes , Sobrecarga de Ferro , Ranunculaceae , Ferritinas , Ferro
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...